sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Viagem para Timbaúba dos Batistas


Quem diz que não chove no sertão?


Saímos às 15h do 16º Batalhão de Infantaria Motorizada com destino a cidade que havíamos estudado e sonhado há meses. Viagem cansativa, ônibus sem banheiro e muita chuva. Depois de três horas de sono e cochilo, o ônibus parou em um posto de gasolina com uma lojinha de conveniência e aproveitamos para ir ao banheiro. Nossa viagem durou cerca de cinco horas. Estávamos dividindo o ônibus com outra equipe que iria para uma cidade próxima, Serra Negra do Norte. Ao chegarmos, descemos em frente ao nosso alojamento. E, ao adentrar aquela que seria a nossa casa pelas próximas duas semanas, os guris tiveram uma bela surpresa: nos dois quartos que eles iriam ocupar também haviam aparelhos de ares-condicionados. No total havia três quartos na casa. As gurias ficavam todas em uma suíte, um quarto bem grande com banheiro. Já os guris foram divididos em dois quartos pequenos: os roncadores profissionais e os iniciantes.
Vista de Timbaúba de cima da igreja

 Ao redor do ônibus, já tinha um grupo nos esperando para nos dar boas vindas. Naquele dia, conhecemos muitas das pessoas com quem falávamos só pela internet como Suzana, Fátima, Valéria, entre outras.

Fomos levados até o Auditório da Casa de Cultura e, com surpresa, fomos recebido com muito carinho e entusiasmo. No evento teve a apresentação de um grupo de meninas que dançaram uma música local, do coral da cidade e da Filarmônica de Timbaúba dos Batistas. No meio da apresentação da Filarmônica faltou luz e a banda não parou. Mesmo sem energia elétrica, a banda deu um show de alegria e força de vontade emocionando a todos e provando que ainda tinha muita energia naquele lugar.

Com muita chuva e em volta de um lampião a gás fizemos nossa primeira reunião com a equipe completa, PUCRS e USS-RJ. Juntos, agora simbolizávamos o Projeto Rondon e, após essa belíssima recepção que deixou todos surpresos e muito emocionados, ficávamos com um dever ainda maior: fazer um belo trabalho nessa cidade tão calorosa chamada Timbaúba dos Batistas.

Um comentário:

  1. Bolívar Abascal Oberto27 de março de 2011 às 18:41

    Belas fotos!
    Só a segunda que a câmera podia ter sido virada um pouco mais para baixo - na minha humilde opinião -, para mostrar mais das casas em primeiro plano...
    Mas a primeira, principalmente, ficou muito boa!

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